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quarta-feira, novembro 14, 2012

Por que o “pum” é fedorento?



 Temos diversas bactérias no nosso intestino que são benéficas para nossa digestão. No entanto, para se alimentarem necessitam dos carboidratos e açúcares que ingerimos. No processamento desses  nutrientes elas geram gases como hidrogênio, dióxido de carbono e metano. Em condições normais, nossos organismo, juntamente com ação de nossas queridas bactérias intestinais produzem algo em torno de 1,5 litros de gases por dia, isso geralmente resulta de 15 a 20 flatos (puns).
O odor liberado junto com os gases, geralmente é produto o alimento que foi ingerido. Isso faz com que a composição do gás seja muito flexível, ou seja, varia de cheiro e mistura gasosa. O mau cheiro vem das pequenas porções de sulfeto de hidrogênio (gás sulfídrico) e escatol (C9H9N, um composto orgânico que causa o cheiro desagradável e forte de fezes). Quanto mais rica em enxofre for a dieta, mais desses gases vão ser produzidos pelas bactérias no intestino, fazendo portanto com que os gases cheirem mal ainda mais.
Todo alimento no qual o processamento resulta em um composto com enxofre leva ao mau cheiro.  Pratos como cebola, couve-flor e ovos e carnes são “tiro e queda” por produzirem esses gases. As leguminosas, como o feijão, soja e outros grãos, por exemplo, produzem grandes quantidades de gases, não necessariamente fétidos, isso se deve à presença de açúcares que nosso organismo não consegue digerir. Quando esses açúcares chegam aos intestinos, as bactérias produzem uma enorme quantidade de gases.
Os sons produzidos algumas vezes são resultado da vibração da abertura anal. Ele depende diretamente da velocidade da expulsão do gás e de quanto estreita estiver a abertura dos músculos do esfíncter anal. Se esses músculos estão comprimidos, o ar fará barulho ao passar por eles. Porém, se estiverem relaxados, a saída do ar será silenciosa. Se a pessoa fizer força para a expulsão dos gases, a velocidade de expulsão será maior e assim, o barulho pode ser inevitável.


Ágape ? ? ?


Há exatos 10 anos, no dia 10 de novembro de 2002, o humorista Jorge Lafond foi convidado a participar do quadro “Homens x Mulheres” no programa Domingo Legal, no SBT. Caracterizado de Vera Verão, Lafond integrava o lado feminino da disputa e foi retirado do palco após um pedido do padre Marcelo Rossi, que se apresentaria dali a alguns minutos. Enquanto aguardava consternado nos bastidores, a produ

ção solicitou insistentemente que ele retornasse logo após a apresentação do padre. Porém, constrangido e amargurado com a situação, ele não voltou. Lafond entrou em depressão após o episódio e no dia 17 de novembro de 2002, uma semana depois do incidente, foi internado em estado grave, com problemas cardíacos. "Ele não teve como reagir a esta agressão e durante toda a semana ficou cabisbaixo e pensativo", disse o seu empresário, Marcelo Padilha, o que teria, acredita ele, culminado no mal-estar sentido por Lafond no domingo. Num primeiro momento, os médicos diagnosticaram uma crise hipertensiva. Depois deste dia, diversas foram suas internações no hospital, sendo a última em 28 de dezembro de 2002, quando seu problema de saúde se agravou com uma crise renal, levando-o à morte.

A intolerância não é uma questão sequer a ser pensada ou repensada. É para ser abolida do meio da sociedade. A atitude preconceituosa e irresponsável de um padre causou muito mal e pode ter contribuído para a morte de uma pessoa que ganhava a vida honestamente fazendo as pessoas rirem. O mesmo padre que hoje fatura milhões vendendo livros e CD’s com o título “Ágape”, que significa amor incondicional, que não discrimina e não tem pré-condição. Até quando vamos tolerar tamanha leviandade e desrespeito ao ser humano? 
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