●๋• Páginas ●๋•

quarta-feira, fevereiro 15, 2012

Casos de pedofilia envolvendo clérigos já custaram US$ 2 bilhões para a Igreja Católica

Casos de pedofilia envolvendo clérigos já custaram US$ 2 bilhões para a Igreja Católica

Durante o simpósio organizado pelo Vaticano para discutir os escândalos de clérigos pedófilos, realizado na Pontifícia Universidade Gregoriana de Roma, dois especialistas falaram das consequências psicológicas e emocionais que os abusos causam a suas vítimas e comentaram também o enorme prejuízo financeiro que a igreja sofre por causa dos crimes de pedofilia cometidos pelos seus clérigos.

De acordo com Michael Bemi, do National Catholic Risk Retention Group, de Vermont, e Patricia Neal, diretora do programa de proteção de crianças VIRTUS, não é possível avaliar a enorme extensão dos danos psicológicos, emocionais e sexuais causados às vítimas desses casos de pedofilia. Mas afirmam que os escândalos causaram “profundas consequências negativas” à Igreja Católica.

Entre esses impactos negativos a dupla de especialistas mencionou os cerca de US$ 2 bilhões pagos nos acordos estabelecidos durante os processos das vítimas contra as dioceses, em julgamentos, assessorias legais, tratamentos para as vítimas e acompanhamento dos agressores, entre outros gastos.

Bemi e Neal frisaram que os escândalos sexuais, custaram uma enorme quantidade de dinheiro, que podia ser destinado à construção de hospitais, escolas, seminários e igrejas. Além disso, lembraram das doenças e transtornos causados às milhares de vítimas.

Segundo a agência Efe não existem estudos exatos sobre o número de pessoas que foram abusadas sexualmente por sacerdotes católicos em todo o mundo, mas que existem estimativas que apontam que, apenas nos Estados Unidos são mais de 100 mil vítimas.

O promotor do Vaticano, Charles Scicluna, ressaltou ainda a importância de a igreja não aplicar a “lei do silêncio” a esses casos. “É essencial essa cooperação. O abuso sexual a menores não é só um delito canônico, se trata também de um delito previsto no Direito Civil”, afirmou.

Fonte: Gospel+



Powered By Blogger